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  • Foto do escritorAlex Lemos

Em breve, espero ver-te.

"Muitas coisas tinha que te escrever; todavia, não quis fazê-lo com tinta e pena, pois, em breve, espero ver-te. Então, conversaremos de viva voz." 3 João 13-14.


O companheiro de ministério Francisco Nonato, pastor da Igreja Presbiteriana Ebenézer, encerrou a carreira, guardou a fé e partiu para estar com o Senhor Jesus. Ele se foi, mas ficou uma "saudade" porreta (Nonato é cearense) de um tempo que eu não investi para estar mais com meu irmão, tomar um café no fim da tarde, conversarmos sobre igreja, louvor, histórias lendárias do seminário, família... mas, o nosso relacionamento estava limitado em raras mensagens de Whatsapp.


A tinta e a pena podem comunicar muita coisa. Resolvem o problema da distância entre os amigos. Foi através da tinta e da pena que a mensagem do evangelho chegou até nós. Decretos e outros documentos históricos importantíssimos foram escritos com tinta e pena. O nosso nome está escrito no livro da vida do Cordeiro (Ap 13.8) com "tinta e pena" celestiais e eternas. Mensagens escritas com tinta e pena tem o seu valor e o seu lugar.


Porém, o apóstolo João, escrevendo uma carta para seu amigo Gaio, tinha no seu coração um desejo ardente de encontrar-se pessoalmente com o seu destinatário. Com certeza, alguns assuntos nunca caberiam num cordel (Nonato é cearense). João sabia que um olhar, um abraço, uma risada debochada, um momento de oração para chorarem e celebrarem juntos, dizem mais que muitas mensagens enviadas à distância. João queria conversar de "viva voz".


Que saudade do Nonato! Agora, nem tinta e pena resolvem. Agora, é reorganizar meu tempo e investir mais em conversas de "viva voz" com os amigos e companheiros de caminhada. Agora, é esperar rever Nonato com sua "alpercata" de couro (Nonato é cearense) cantando e dando risadas no céu de Jesus Cristo, em breve.



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