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  • Foto do escritorAlex Lemos

A cor do amor é Black.

No mundo das artes visuais, aprendemos que as cores são formadas pela luz ou pela pigmentação presente nos objetos. A incidência da luz nesses objetos é o que nos possibilita enxergar a existência das cores. Algo interessante é que a cor black pode ser formada pela ausência de luz, e também, o black surge da mistura de todas as outras cores-pigmento. No computador, quando queremos criar um objeto black, é só colocar o valor de “100%” das outras cores.


Conheci um pastor que seu apelido era Black. Mais do que um tom de pele, sua vida foi uma mistura boa de vários pigmentos, como: de simpatia, de alegria, de sorriso, de teologias, de compaixão, de simplicidade, de doçura, de sabedoria, de mansidão, de santidade, de oração e de abundante amor. Por outro lado, se a cor black é a ausência de luz, o pastor Black nunca se preocupou em brilhar, mas nunca deixou de iluminar onde estivesse. Refletia sempre a luz que não era própria dele, era a luz de Cristo.


Como disse o Pr. Pedro Palhaço, o Black não foi pastor de multidões, mas foi pastor de corações. Para ele, todas as cores tinham valor. Não havia diferença entre o doutor e o varredor, entre o menino e o vovô, entre o homem e a mulher, entre o professor de teologia e o músico hippie de Pirenópolis. Ele amou a todos, pregou o Evangelho a todos e qualquer lugar era seu púlpito.


Hoje, as cores estão desbotadas, parece que está tudo sem graça. É porque está faltando o Black. Esse tempo de luto torna a vida mais cinza, mas permita-me compartilhar um pouco da minha imaginação. O que me conforta é pensar que o Black está agora sentado à mesa com Jesus, contando seus causos e histórias fantásticas, fazendo os santos e os anjos rolarem de tanto rir.


Pela graça de Deus,

o Black chegou lá.

E o céu agora está

mais colorido.




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